Para uma eficiente gestão e intervenção na rede de saneamento, é necessário proceder ao levantamento cadastral, através da inventariação e determinação em campo das câmaras de visita, ramais de ligação, estações elevatórias e com apoio de cartografia vetorial atualizada à escala 1/2000, homologada pela entidade competente, que vise a posterior integração num sistema de informação geográfica que permita a otimização de procedimentos de interligação com bases de dados externas, nomeadamente que garantam a sustentabilidade económico-financeira e social do serviço.

Este levantamento, incidirá sobre o sistema de saneamento em baixa de aproximadamente 156 km de coletores, distribuídos pelas 4 freguesias do concelho (Batalha, Golpilheira, Reguengo do Fetal e São Mamede), que abrangem 65% dos lugares considerados na BGRI2011, num universo de 4565 alojamentos servidos.

Pretende-se com este levantamento:

- Incremento do grau de conhecimento da localização e características da rede de saneamento de águas residuais que permita uma gestão mais eficiente da mesma;

- Adoção de um sistema integrado de informação sobre a rede de saneamento de águas residuais existente com características de interoperabilidade com os restantes softwares da Câmara Municipal que se traduza em ganhos efetivos em termos de eficácia, eficiência e sustentabilidade;

- Criação de um sistema de gestão de informação sobre a rede de saneamento de águas residuais existente que facilite o processo de tomada de decisão sobre futuros investimentos e consequentemente concorra para a melhoria da qualidade do serviço prestado pela Câmara Municipal;

- Articulação com a estratégia definida pelo PENSAAR 2020, na medida em que esta operação concorre para o aumento do nível de conhecimento da situação existente fornecendo, desta forma, informação mais fiável sobre as necessidades de renovação de redes e controle de afluências indevidas;

- Garantir a elegibilidade dos investimentos de fecho de malha das redes de saneamento em baixa no programa comunitário POSEUR, o qual determina maior pontuação no “índice de conhecimento infraestrutural”.

O investimento a realizar tem comparticipação comunitária – subsídio não reembolsável à taxa de 85% - aprovada no âmbito da candidatura ao Eixo 3, PI 6.2., Objetivo Específico 2, do POSEUR.